domingo, 24 de maio de 2009

2. Segundo Reinado


SEGUNDO REINADO (1840 -1889)

Desde o início do Segundo Reinado até a proclamação da República, dois partidos políticos disputavam o poder e nele se revezavam. Eram o Partido Liberal e o Partido Conservador. Os programas e objetivos dos liberais e conservadores assemelhavam-se bastante, pois, na realidade os dois partidos não representavam interesses de diferentes classes sociais, mas de setores distintos de um mesmo grupo social – a elite econômica da nação.

Durante os 49 anos de governo de Dom Pedro II, o país conheceu uma razoável estabilidade política interna e um desenvolvimento social e econômico considerável, principalmente a partir de 1850, com a produção cafeeira e o surgimento das primeiras indústrias.

A segunda metade do século XIX é marcada por transformações econômicas, sociais e políticas que ocorreram em função da lavoura cafeeira. Ao tornar-se o principal produto da economia brasileira, o café provocou mudanças decisivas que permitiram, inclusive, a utilização do trabalho livre no Brasil.

Economia do 2º Reinado

CAFEICULTURA


O café constituiu-se no grande elemento estabilizador da economia e das finanças brasileiras durante o 2º reinado.

Introduzido no Brasil em meados do século XVIII, na região de Belém do Pará, chegava no mesmo século ao Rio de Janeiro, mais como ornamentação do que com objetivos econômicos. No entanto, começava nessa época a implantar-se o hábito do consumo de café na Europa e nas Américas.

A primeira grande região produtora de café foi o Vale do Paraíba. Os cafeicultores da região implantaram uma estrutura muito parecida com a dos engenhos: escravidão e auto-suficiência. Sua produtividade não era muito elevada e não havia preocupação com as técnicas de plantio. A partir de 1850, com a aprovação da Lei de Terras, os terrenos só podiam ser adquiridos pela compra e não mais por incorporação pura e simples.

Até 1880 a região do Vale do Paraíba foi a maior produtora de café do país. Porém, o conservadorismo dos fazendeiros da região e as técnicas rudimentares determinaram o esgotamento do solo e a queda da produção.

Na segunda metade do século XIX o café tomou a direção de São Paulo, atingindo a região de Campinas e chegando a Ribeirão Preto. Iniciava-se a produção do Oeste Paulista. Como a expansão da cafeicultura na região deu-se após a abolição do tráfico de escravos pela Lei Euzébio de Queiróz (1850), os fazendeiros lançaram mão do trabalho de imigrantes.

De um modo geral, os fazendeiros do oeste paulista apresentavam uma visão mais dinâmica de seus negócios. Suas práticas agrícolas eram mais modernas: utilizavam o arado e máquinas de beneficiamento de café. Muitos investiram em outros setores, diversificando suas atividades.

Aos poucos, então, a cafeicultura foi introduzindo modificações na estrutura do país, como a modernização de portos, a melhoria do sistema de transportes com a introdução de ferrovias, a expansão do sistema bancário e a substituição do trabalho escravo pelo assalariado.

Sobre o assunto leiam mais:

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u41.jhtm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil

http://pt.shvoong.com/humanities/477062-brasil-caf%C3%A9-segundo-reinado/

http://www.culturabrasil.pro.br/reicafe.htm

Veja os vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=r0NoiPgT-VU

http://www.youtube.com/watch?v=gUZ-trRJJmQ

http://www.youtube.com/watch?v=aMyIkEoLBqk

http://www.youtube.com/watch?v=1unj7yvn0nw&feature=fvsr

http://www.youtube.com/watch?v=rACHs2Tsl9Q&feature=PlayList&p=45A481C433A24C90&pla

http://www.youtube.com/watch?v=rACHs2Tsl9Q

http://www.youtube.com/watch?v=0TOYpVET12k

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